quinta-feira, 24 de junho de 2010

TFC_Tarefa_ etapa 13_Grupo 1_CarlosLeite

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE MATEMÁTICA

LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino

Curso: NTEM - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática

Disciplina: Pré Orientação de TFC

Orientadora: Aline Maurício Barbosa

Alunos: Carlos Alberto Soares Leite

Pólo: Campo Grande – Grupo 1

Tarefa (etapa 13): Elaboração e redação das Conclusões individuais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conclusões

 

Diante de todas essas pesquisas, teóricas e práticas, tornam-se evidentes os anseios dos profissionais de educação em buscar melhores condições para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem.  Mais precisamente, ao focalizar o tema “Teorema de Pitágoras” fica clara a necessidade de uma nova postura docente que seja capaz de utilizar conteúdos significativos da história da matemática, juntamente, com a possibilidade do uso de ferramentas tecnológicas.

Através dos experimentos realizados com apoio de softwares de geometria dinâmica e uso de recursos didáticos diversificados, pode-se perceber que ocorreram melhorias no desempenho dos alunos, que participaram intensamente das atividades propostas e, consequentemente, as aulas foram mais agradáveis e interessantes.  Os professores, por sua vez, ficaram satisfeitos com os resultados obtidos, além de terem aproveitado eficientemente a administração do tempo quando trabalharam conceitos geométricos no laboratório de informática, se comparado com as horas gastas que são necessárias para o ensino de geometria tradicional em salas de aula.

A questão dos livros didáticos, apesar de todo o desenvolvimento tecnológico, ainda é fundamental para o sistema educacional por ser um instrumento adotado em todas as escolas.  Na maioria dos casos, o professor não é consultado a respeito do livro que utilizará e, portanto, a sua atuação fica limitada às determinações impostas.  O contexto histórico, quando apresentado nos livros didáticos de Matemática, é praticamente superficial.  Desta maneira, para suprir as falhas ou omissões de certas literaturas, os estudantes poderiam acessar a INTERNET em busca de subsídios para complementar as informações já existentes.

Assim, consolida-se o argumento da utilização de recursos didáticos como a “História da Matemática e Tecnologias” para o desenvolvimento da aprendizagem de tópicos matemáticos (Teorema de Pitágoras, por exemplo), visando proporcionar aos alunos, independentemente da série de estudo em que se encontram, um ambiente favorável à estimulação da criatividade, do senso crítico e das ações investigativas.

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TFC_Tarefa_ etapa 11_Grupo 1_CarlosLeite

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE MATEMÁTICA

LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino

Curso: NTEM - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática

Disciplina: Pré Orientação de TFC

Orientadora: Aline Maurício Barbosa

Alunos: Carlos Alberto Soares Leite

Pólo: Campo Grande – Grupo 1

Tarefa (etapa 11): Descrição dos procedimentos e da Análise dos dados específicos obtidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resultados e Discussões da pesquisa

 

Neste trabalho teórico serão apresentados os resultados de uma pesquisa bibliográfica referente à forma através da qual alguns investigadores procuram sugerir novas metodologias de ensino para que os professores de Matemática possam abordar o tópico “Teorema de Pitágoras” em suas aulas.

A partir da compilação de alguns trabalhos acadêmicos publicados sobre o Teorema de Pitágoras, procurou-se sintetizar as obras que relacionam esse assunto ao tema História da Matemática e Tecnologias”, destacando os pontos relevantes e fazendo uma comparação entre os trabalhos pesquisados, a fim de proporcionar uma reflexão argumentativa sobre a prática docente.

A primeira pesquisa que merece ser citada é a investigação realizada pelos Professores Doutores Gilvan Luiz Machado Costa (UNISUL) e Dario Fiorentini (UNICAMP), eles analisaram o estudo de caso de Cida que era uma das duas professoras de Matemática na Escola de Ensino Fundamental “Martinho Ghizzo”, no município de Tubarão (SC).

Inicialmente, nos encontros do grupo de professores, os autores constataram que Cida possuía e-mail, contudo, nunca o utilizou e sequer lembrava sua senha.  Então, criou outra conta gratuita, mas teve dificuldades de enviar a primeira mensagem e, ao conseguir, exclamou: “Meu Deus, o primeiro e-mail que eu mando”.

Cida desconhecia sites de Matemática e, após navegar pela INTERNET, verificou que existiam vários materiais disponíveis para auxiliarem nas aulas.  Ela achou o site Interlink muito interessante, pois encontrou sugestões para organizar a sala de computadores e decidiu conversar sobre o assunto com o diretor da escola.

Durante a participação nos dois últimos segmentos do curso à distância “Aprender Matemática Investigando”, que foi desenvolvido através de um Círculo de Estudos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a professora Cida atuou intensamente nas atividades de planejamento e desenvolvimento de tarefas em sala de aula, levando-a refletir sobre a própria prática pedagógica.

Em conseqüência desse pensamento, Cida resolveu utilizar o software Cabri Géomètre II em suas turmas de 7ª. e 8ª. séries, as quais estavam desenvolvendo um trabalho de pesquisa sobre o Teorema de Pitágoras.  Além disso, a professora levava os alunos das 5ª. séries à sala de computadores para também usarem o Cabri.

Apesar de não conhecer todos os recursos desse programa de geometria dinâmica, Cida foi audaciosa ao empreendê-lo junto aos estudantes e ficou admirada com o desempenho dos alunos, afirmando que: “_ Na sala de computadores, tiveram o primeiro contato com o Cabri Géomètre II. Lá pegaram o mouse e foram desenvolvendo o trabalho. Na tela do computador, eles viram como é prático usar o Cabri. E ali eles fizeram com muita facilidade os triângulos, encontraram as medidas dos lados, mediram os ângulos. E aí já ampliou mais, enriqueceu mais a aprendizagem deles”.

Os pesquisadores que acompanharam Cida, no dia-a-dia da escola, puderam constatar que os resultados foram interessantes, pois a professora “já apresentava uma certa naturalidade e desenvoltura com as ferramentas da Internet” e mostrava disposição para adquirir mais conhecimentos.  Eles perceberam que isto foi possível devido ao “apoio intelectual, emocional e técnico entre os membros do grupo”.

Quanto às críticas, Cida protestou contra o “pouco tempo disponível” e a “falta de estrutura na escola” em função dos problemas de manutenção que prejudicaram o acesso à INTERNET, durante cerca de oito meses.

Neste estudo de caso de Cida, aparecem alguns indícios de mudança da postura docente, principalmente, quando Cida percebeu (após vinte e três anos de sala de aula) ser possível ensinar “quase tudo” em “qualquer” idade, independente da série em que os estudantes se encontram, dentro da realidade cotidiana do aluno.

Outro trabalho de investigação que se destaca foi realizado pelas mestrandas da PUCRS Renata Urruth Rosa e Helena Noronha Cury, trata-se de uma pesquisa sobre a aprendizagem de conceitos geométricos por alunos de Ensino Fundamental, em ambiente de geometria dinâmica, com o uso do software Cabri Géomètre II.

“Descobrindo o teorema de Pitágoras” foi uma das atividades propostas pelas autoras para 63 alunos da 8ª. série de uma escola particular da cidade de Porto Alegre (RS).  A tarefa era constituída de uma introdução e 22 itens, uma parte com orientações para as construções e, outra parte, contendo questionamentos os quais teriam que ser respondidos por escrito.

Neste experimento, as pesquisadoras concluíram que é mais vantajoso trabalhar com geometria no laboratório de informática, usando-se programas de geometria dinâmica, do que em salas de aula tradicionais.  Pois, além de economizar tempo na descoberta do teorema, os estudantes podem revisar alguns conceitos geométricos e fazer modificações que considerarem necessárias para comprovar a validade do teorema de Pitágoras.

Vale descrever, também, a importância da pesquisa de livros didáticos para verificar como os livros de Matemática apresentam o teorema de Pitágoras.  Nesse contexto, Renata Alves Costa avaliou quatorze livros didáticos voltados para o Ensino Fundamental que foram publicados no Brasil, a partir de 1996.

A seguir, é apresentado um quadro comparativo dos livros investigados pela autora:

Livro

Autores

Editora

Ano de Publicação

Conteúdo histórico apresentado sobre o “Teorema de Pitágoras”

Exercícios Propostos

A Conquista da Matemática: Nova.

 

Giovanni, Castrucci, Giovanni Jr

 

FTD

 

1998

 

Pouco.

O texto indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Possui poucos exercícios contextualizados, apenas um com caráter histórico sobre o “Teorema de Pitágoras” nas orientações ao professor.

Matemática v.7

Imenes e Lellis

Scipione

1997

Pouco.

O texto indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Não apresentam caráter histórico.

Matemática v.8

 

Imenes e Lellis

 

Scipione

 

1997

 

Não é apresentada nenhuma abordagem histórica, visto que já foi mencionado na 7ª. série.

Não apresentam caráter histórico.

Tempo de Matemática

Name

Editora do Brasil

1996

É apresentado no final da seção do capítulo referente ao “Teorema de Pitágoras” um texto que o autor se refere à história do “Teorema de Pitágoras” como uma lenda.

Não apresentam caráter histórico.

Construindo Conhecimentos em Matemática

 

Bianchini e Miani

 

Moderna

 

2000

 

Pouco.

O texto indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Possui exercícios contextualizados, apenas um apresenta caráter histórico sobre o “Teorema de Pitágoras”.

Matemática em Movimento

 

Logen

 

Editora do Brasil

 

1999

 

Pouco.

Indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Não apresenta caráter histórico.

Matemática: Idéias e Desafios

Mori e Onaga

Saraiva

2000

Nenhum conteúdo histórico sobre o “Teorema de Pitágoras” nesta obra.

Não apresenta caráter histórico.

Matemática e Realidade

 

Iezzi, Dolce e Machado

 

Atual

 

2000

 

Pouco.  Apresentado no final do capítulo.

Indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Não apresentam caráter histórico.

PROMAT

 

Grasseschi, Andretta e Silva

 

FTD

 

1999

 

Pouco e apresentado no final do capítulo.

Indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Apenas dois exercícios apresentam caráter histórico.

Mais Matemática

 

Cavalcante, Sosso, Vieira e Zequi

 

Saraiva

 

2001

 

Muito pouco.

Indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Não apresentam caráter histórico.

Matemática uma aventura do pensamento

Gruelli

Ática

2000

Muito pouco.

Indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Não apresentam caráter histórico.

Pensar Matemática

 

Di Pierro Neto

 

Scipione

 

2001

 

Nenhum conteúdo histórico sobre o “Teorema de Pitágoras”.

Não apresentam caráter histórico.

Aprendendo Matemática

 

Giovanni e Parente

 

FTD

 

1999

 

Muito pouco.

Indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Não apresentam caráter histórico.

Matemática Hoje é Feita Assim

Bigode

FTD

 

2000

Muito pouco e apresentado no final do capítulo.

Indica que o “Teorema de Pitágoras” já era conhecido pelos povos da Mesopotâmia.

Não apresentam caráter histórico.

(Quadro comparativo das obras analisadas por Renata Alves Costa)

Conforme avaliação acima, são poucos os livros didáticos de Matemática que possuem conteúdo histórico sobre o tema específico “Teorema de Pitágoras”.  Entretanto, segundo a autora, todas essas obras analisadas fazem referências a fontes bibliográficas de História da Matemática ao final de cada livro.

Para complementação e enriquecimento deste trabalho, serão apresentadas a seguir as sínteses dos experimentos de campo realizados pelas colegas de grupo, Ana Maria da Silva Motta e Veronica da Silva Nunes, que atuam como profissionais de ensino de Matemática em escolas públicas do Rio de Janeiro.

A professora Ana Motta executou sua pesquisa de campo numa turma de 4º Ano do Ensino Fundamental da rede pública do município do Rio de Janeiro.  De acordo com o objetivo do grupo responsável pela elaboração do TFC “Descobrindo o Teorema de Pitágoras e a Tecnologia”, a docente procurou verificar a melhor forma de aprendizagem do Teorema de Pitágoras através da aplicação de métodos tradicionais (utilizados comumente nas salas de aula) e da prática de atividades diversificadas (com uso de materiais concretos, jogos e tecnologias).

Ana Motta adaptou o tópico Teorema de Pitágoras às aulas desenvolvidas para sua turma de Ensino Fundamental, dividindo-a em dois grupos de 15 alunos e mesclando estudantes de alto e baixo desempenho na aprendizagem da disciplina.  Os grupos foram chamados de GE (grupo experimental) e GC (grupo de controle) que receberam intervenções diversificadas e tradicionais, respectivamente.

Durante as etapas da investigação a pesquisadora, após conduzir o grupo experimental às atividades propostas, sempre procurou abordar os assuntos de forma conjunta com o grupo de controle.  Desta maneira, os alunos do GE interagiam e colaboravam com os colegas do GC na construção de novos conhecimentos.  Assim, pode-se verificar um desenvolvimento acentuado na aprendizagem dos conceitos básicos sobre o Teorema de Pitágoras no grupo que recebeu o experimento.

Na última etapa da pesquisa, Ana Motta formalizou um questionário com dez perguntas objetivas e uma dissertativa, todas relacionadas ao seu trabalho de campo, para que os estudantes dos dois grupos pudessem responder em sala de aula.  A partir da análise de gráficos comparativos, a docente chegou à conclusão de que o grupo experimental obteve melhores resultados em relação ao grupo de controle, isto ficou evidenciado através da questão: “O que você acha de aprender Matemática com a História da Matemática e o uso da Tecnologia?, onde 60% dos alunos do GE responderam o item: “Muito bom, aprendo mais rápido”.

Segundo Ana Motta, essas constatações foram decorrentes das “aulas mais dinâmicas envolvendo a História da Matemática e a Tecnologia” que proporcionaram melhor aprendizagem.  Pois, os alunos do GE assistiram vídeo (filme “Donald no País da Matemática), fizeram atividades de desafio com TANGRAM (quebra-cabeça), acessaram as tarefas do Pitágoras Net (site), trabalharam com material dourado e usaram o software Régua e Compasso.

Diante desse trabalho investigativo, vale a pena salientar que é importante a implementação de conceitos matemáticos (geométricos, por exemplo) desde as séries iniciais para que os estudantes possam chegar ao ensino de níveis mais avançados com uma base de conhecimentos sólida.

A professora Veronica Nunes aplicou sua pesquisa em duas turmas do primeiro Ano do Ensino Médio de um colégio da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro.  O objetivo da sua investigação foi verificar o comportamento dos alunos na aprendizagem do Teorema de Pitágoras diante de abordagens diferenciadas e tradicionais.  Em virtude disto, trabalhou com dois grupos denominando-os de grupo experimental (GE), que recebeu a intervenção, e grupo de controle (GC), onde se falou do teorema de forma convencional.

O critério estabelecido para alocação dos estudantes em cada grupo foi o rendimento que as turmas tiveram ao longo do bimestre anterior.  A pesquisadora observou o grau de dificuldade que os alunos demonstraram na aprendizagem de tópicos matemáticos, então, resolveu compor o GE com a turma que apresentava mais alunos com dificuldade de aprendizagem, enquanto que o GC foi formado pela turma que possuía menos alunos com dificuldades.

Nos questionamentos iniciais da pesquisa junto ao GE, pode-se confirmar através dos comentários da maioria dos alunos que a Matemática é vista com desprazer e repulsa.  Talvez, esse fato contribua para que os estudantes tenham fraco desempenho nas salas de aula quando estudam aquela disciplina.

O gráfico abaixo apresenta uma tabela comparativa dos resultados obtidos nas pesquisas da professora:

Gráfico 1

Através desses resultados, Veronica Nunes pode constatar que ocorreu uma grande diferença na aprendizagem dos grupos pesquisados.  Pois, quando utilizou recursos modernos (como, por exemplo, filmes em sala de mídia) e atividades com o TANGRAM (jogo chinês) no grupo experimental o retorno foi positivo em todos os itens analisados, observando-se um elevado índice de comprometimento dos alunos (95% dos estudantes demonstraram empenho nas atividades realizadas).  Em contra partida, ao empregar uma metodologia tradicional (com utilização do quadro negro; exposição oral e aplicação da fórmula do Teorema de Pitágoras com pouca contextualização) no grupo de controle, parte dos estudantes se mantiveram apáticos (52% dos alunos apresentaram motivação).  É importante lembrar que no GC havia alunos da turma cujo rendimento de aprendizagem foi considerado “mais favorável” do que os componentes do GE, na percepção inicial da pesquisadora.

Mesmo não sendo possível realizar todas as etapas planejadas para a pesquisa de campo, por motivos alheios à vontade da investigadora (tais como: dificuldade de conciliar o horário de utilização do laboratório de informática com o horário das aulas; problemas de instalação do programa Régua e Compasso e impossibilidade de acesso à INTERNET), o trabalho confirmou os resultados esperados, isto é, o uso de recursos didáticos diferenciados permitiu um alto índice de aprendizagem do Teorema de Pitágoras, o mesmo não aconteceu quando foi usada a abordagem convencional praticada, normalmente, nas salas de aula.

 

Referências Bibliográficas:

COSTA, Gilvan Luiz Machado.  A colaboração na introdução das tecnologias de informação e comunicação na prática escolar de matemática: abrindo caminho para uma nova cultura docente.  2004. 17 f. Estudo de caso para tese de doutorado em Educação Matemática, sob orientação do Prof. Dr. Dario Fiorentini.  Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.  Documento PDF – Disponível em <http://www.lab-eduimagem.pro.br/frames/seminarios/pdf/gilvan.pdf>.  Acessado em: 07 de junho de 2010.

COSTA, Renata Alves.  O “Teorema de Pitágoras” em livros didáticos de matemática.  CEFET – MG.  Documento PDF – Disponível em: <http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/terca_tema1/TerxaTema1Artigo16.pdf>.  Acessado em: 07 de junho de 2010.

MOTTA, Ana Maria da Silva.  Etapa 11 da disciplina Pré Orientação de TFC. Curso NTEM - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática – Pós-Graduação Lato Sensu.  Universidade Federal Fluminense – UFF.  Pólo Campo Grande – RJ.  Arquivo DOC – Localizado em: Acervo Pessoal.  Acessado em: 18 de junho de 2010.

NUNES, Veronica da Silva. Etapa 11 da disciplina Pré Orientação de TFC. Curso NTEM - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática – Pós-Graduação Lato Sensu.  Universidade Federal Fluminense – UFF.  Pólo Campo Grande – RJ.  Arquivo DOC – Localizado em: Acervo Pessoal.  Acessado em: 18 de junho de 2010.

ROSA, Renata Urruth e CURY Helena Noronha.  Descobrindo o teorema de Pitágoras: uma investigação com alunos do Ensino Fundamental.  Documento PDF apresentando relato de uma pesquisa com alunos de 8ª. série – PUCRS.  Disponível em: <http://www.limc.ufrj.br/htem4/papers/3.pdf>.  Acessado em: 07 de junho de 2010.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Currículo

Re: Grupo 19 - Repositório de currículos
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr208] - sexta, 21 maio 2010, 09:39
Bom dia a todos!

As disciplinas nas quais gostaria de atuar como tutor (Curso NTEM), em ordem de preferência, são:

1.História da Matemática Através de Problemas;
2.Informática Educativa I;
3.Informática no Ensino da Matemática I;
4.Informática Educativa II;
5.Tópicos em Álgebra;
6.Tópicos em Aritmética, Álgebra e Geometria para o Ensino Médio.
Endereço para o currículo Lattes: <http://lattes.cnpq.br/0537189532193738>.

Saudações,

Carlos Leite.

Avaliação do Curso de Formação de Tutores em Educação a Distância (CFTEaD)

Re: Grupo 19 - Fórum Semana 8 - Avaliação do curso
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr208] - sexta, 21 maio 2010, 08:53
Bom dia a todos!

Vamos às avaliações (utilizando o tipo de nota em escala e adotando os itens: “muito bom”, “bom”, “regular” e “péssimo”):

1. Avaliação do curso – O CFTEaD correspondeu às expectativas, cumpriu o cronograma previsto no "Guia do Aluno" e atingiu os objetivos propostos. Considero que as atividades realizadas na “Semana 6” foram um dos pontos fortes do Curso porque foi possível exercitar a prática de tutor num AVA. Penso que deva ser revista a questão do “Texto Base”, no sentido de que seja utilizado apenas 1 por semana (e de preferência textos curtos) para possibilitar e/ou facilitar consultas a outras fontes de referência. De forma geral, o Curso é bem estruturado e organizado. (Muito bom)

2. Avaliação do seu tutor – A tutora mostrou-se presente em todos os momentos, agindo com segurança, respeito, sutileza, dedicação, motivação, enfim são vários predicados que a qualificam e servem de espelho àqueles que desejam atuar no sistema de tutorias de um curso à distância. Além disso, seus feedbacks foram rápidos e precisos, evitando a ansiedade do aluno e contribuindo para o desenvolvimento da aprendizagem, respectivamente. Sempre atenta, a dinâmica mediadora Raquel nos ajudou a “carregar o piano” rumo ao caminho da vitória. Parabéns!!! (Muito bom)


3. Avaliação de sua participação – Na “Semana 2”, por opção, utilizei o texto base poucas vezes, pois fiquei receoso em tornar minha participação repetitiva (postar mensagens iguais a dos colegas). Mas, no decorrer dos fóruns tentei reverter esta situação. Neste sentido, o grupo contribuiu bastante porque foi composto por pessoas altamente capacitadas. Além de procurar cumprir todas as obrigações e prazos estipulados, também participei das atividades propostas como a elaboração da Wiki e a construção do Glossário Coletivo. Gostaria de ter disponibilizado e compartilhado mais informações e pesquisas com os colegas. Os experimentos realizados na "Semana 6", deixaram claras as ideias de que temos muito a aprender sobre EaD. (Muito bom)

Obrigado a todos do Grupo e a Coordenação do CURSO pela oportunidade.

Saudações,

Carlos Leite.

“Força Sempre.”

terça-feira, 18 de maio de 2010

Tarefa_Semana7_Grupo19_CarlosLeite



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Universidade Federal Fluminense

INSTITUTO DE MATEMÁTICA

LANTE - Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino

CFTEaD - Curso de Formação de Tutores parágrafo Ensino à Distância

Tutora: Teresa Raquel de Carvalho Dalta

Aluno: Carlos Alberto Soares Leite

Pólo: Campo Grande - Grupo 19

Tarefa da Semana 7: AVAs "e MOODLE"



Elaborando um guia sobre a utilização de algumas ferramentas do MOODLE



O MOODLE (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) é um ambiente de aprendizagem à distância, onde os cursos são embasados numa abordagem pedagógica social construtivista. Encontra-se disponível no site <http://www.moodle.org> e sua utilização é feita através de navegadores Web.



A plataforma Moodle foi desenvolvida por Martin Dougiamas, tendo sido lançada a primeira versão em 2002. Trata-se de um software livre e gratuito acessível a qualquer pessoa que pode baixá-lo, utilizá-lo e até modificá-lo a partir do código fonte. Deve ser instalado em ambientes que executam uma linguagem PHP e possui suporte às bases de dados MySQL.



As pessoas que participam do sistema são as seguintes: Administrador (responsável pelas configurações, inserção de participantes e criação de cursos), Tutor (responsável pela edição e viabilização do curso) e Aluno. A flexibilidade do Moodle permite que um usuário seja aluno em um curso e tutor em outro, utilizando apenas uma conta de acesso.



A interface da plataforma Moodle é simples, eficiente, compatível, e apoiada em navegadores
de tecnologia simples. Podem-se criar três formatos de cursos: Social (é baseado nos recursos de interação entre os participantes, sem um conteúdo estruturado), Semanal (é estruturado, com informações sobre o período em que o curso será executado) e Modular (nessa estrutura é informada a quantidade de módulos).



O ambiente virtual Moodle possui algumas das principais ferramentas voltadas para comunicação, avaliação, disponibilização de conteúdos, administração e organização. Os materiais didáticos podem ser disponibilizados por meio de páginas de texto simples, páginas Web e Links para arquivos ou endereços na Internet. São permitidas visualizações de diretórios, inserção de rótulos, criação de glossários e confecção de documentos Wikis.



As ferramentas de comunicação e interação do ambiente Moodle São: fórum de discussão, mensagens privadas, chat ("bate-papo") e wiki. Existe a possibilidade de utilizar o e-mail externo (padrão), através do acesso ao perfil de outro usuário da plataforma, estabelecendo-se uma comunicação privada.



As ferramentas de avaliação disponíveis no Moodle São: avaliações gerais de curso; pesquisas de opinião ou enquetes; questionários; tarefas e trabalhos com revisão, onde os participantes podem avaliar os projetos de outros colegas.



As ferramentas de administração permitem: o controle de participantes, através de relatórios; a efetuação de inscrições; o upload de lista de alunos; a execução de backups e restore de cursos; o acesso aos arquivos de logs, logs da última hora, o gerenciamento dos arquivos dos cursos; a disponibilização de notas e etc..



CAMPOS; COSTA e SANTOS (2007, p.48) destacam as seguintes funcionalidades
e características da plataforma Moodle:


      • Capacidade de ser instalado em plataformas Unix, Linux, Windows, Mac OS X, Netware e qualquer outro sistema que suporte PHP;

      • Projetado de forma modular, e permite uma grande flexibilidade para adicionar, configurar ou remover funcionalidades em vários níveis;

      • Atualização simplificada de uma versão para outra mais recente: possui uma sistemática interna que permite fazer atualização de suas bases de dados e reparar-se automaticamente;

      • Necessidade de apenas um banco de dados (que pode ser compartilhado com outras aplicações, se necessário);

      • Gerenciado por um "administrador", definido durante a instalação inicial;

      • Layout geral facilmente alterado a partir de temas pré-configurados;

      • Módulos e plug-ins podem ser adicionados a partir de sua instalação inicial;

      • Pacote para linguagem português-Brasil disponível, além de mais de 40 outros idiomas, se necessário;

      • Código fonte do programa pode ser alterado para adaptar-se às necessidades, por tratar-se de código aberto (software livre - GLP);

      • Autenticação é feita por módulos plug-in, permitindo fácil integração com sistemas já existentes na organização;

      • Autenticação pode utilizar um banco de dados externo;

      • Professores podem ter seus privilégios editados.




O site oficial do Moodle oferece oportunidades para que os educadores de todo o Mundo possam usar e criar sítios on-line de aprendizagem, através do cadastramento na comunidade Moodle. O foco do Projeto é fornecer aos profissionais de ensino as melhores ferramentas para gerenciar e promover o aprendizado.



O desenvolvimento do Moodle é liderado pela equipe principal na Moodle.com, que recebe a ajuda de centenas de outros desenvolvedores ao redor do Mundo. Muito desses colaboradores também são diretamente responsáveis por vários módulos e plug-ins. Mas, qualquer usuário ou membro da comunidade pode contribuir por meio de discussões, ensaios, comentários e documentação.



A figura Abaixo apresenta a tela principal do site oficial da comunidade Moodle: image
(Fonte: <http://moodle.org>. Acesso em: 17 de maio de 2010.)



O LANTE (Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino), inaugurado em 10 de abril de 2007, como unidade vinculada ao Instituto de Matemática da UFF (Universidade Federal Fluminense), utiliza o Ambiente Virtual de Aprendizagem MOODLE para a realização dos cursos de Educação
à Distância.


Os participantes dos cursos do LANTE / UFF acessam a plataforma Moodle através do seguinte endereço: <http://www.lanteuff.org/moodle> onde aparecerá a página de entrada no ambiente (ver figura abaixo).





Digite o CPF e a Senha image
image
(Página inicial do Ambiente Virtual de Aprendizagem UFF LANTE Moodle)




Após digitar o nome de usuario e a senha, a pessoa estará habilitada para navegar e participar do ambiente de estudo. Podendo acessar os cursos, as ferramentas, os materiais e as atividades das disciplinas disponíveis (conforme figura abaixo).


image
(Página "Meu Moodle " de acesso aos cursos do ambiente virtual de aprendizagem)



Agora, o fator mais importante dentro do ambiente de trabalho e saber utilizar as ferramentas do Moodle. Neste sentido, o fórum se constitui numa das principais ferramentas de comunicação assíncrona muito versátil, pois possibilita a interação e discussão entre os participantes do curso sobre os temas relativos ao conteúdo da disciplina.



Os fóruns permitem a avaliação quantitativa ou qualitativa de cada mensagem. No fórum geral, deve-se evitar a repetição de temas e/ou tópicos.



Todos os participantes do curso são assinantes, isto significa que poderão receber, por e-mail, as mensagens postadas no fórum.



Na redação de textos para o fórum, as mensagens muito longas podem se tornar objetivas e desestimular a leitura, portanto, é bom optar pelas postagens mais curtas e relevantes às questões propostas no debate. Se necessário, pode-se anexar arquivos.



Os textos postados podem ser editados ou excluídos em até 30 minutos após forem enviados para o fórum, permitindo-se fazer várias revisões. Para não correr o risco de expiração da página, devido ao tempo de acesso, aconselha-se utilizar um editor de textos Office, que além de ter mais recursos ajuda na elaboração trabalhos com fonte de consultas.



Outra ferramenta de comunicação e o chat, que representa uma atividade de "bate-papo" e permite a realização de uma discussão textual em tempo real (síncrona). Pode ser utilizado para esclarecimento, em sessão "tira-dúvidas", de forma interativa e dinâmica.



O chat pode ser agendado pelo tutor com horários pré-definidos e, também, existe a opção que permite aos estudantes consultarem, posteriormente, os registros da conversação.



Em pesquisa realizada por DELGADO e HAGUENAUER (2009, p.8) sobre "o uso da Ferramenta Moodle no apoio ao ensino de graduação ", constatou-se que:



Apesar de o chat ter sido a ferramenta apontada como mais útil no primeiro questionário, foi pouquíssimo utilizada. A maioria afirmou que prefere conversar com colegas e professor através do MSN, colocando que através do AVA se sentem vigiados e isso causava desconforto.



Assim, as autoras sugerem a verificação de uma nova estratégia de exploração da ferramenta, pois mesmo usando o chat como meio de esclarecimento de dúvidas, naquele experimento, não foi possível aproveitar todo o seu potencial.



Quanto às ferramentas de administração, a Matriz Curricular se torna o meio útil e importante para estruturação de Cursos, sendo necessário um trabalho cooperativo entre o coordenador do curso, a equipe docente e a equipe técnica, desde a fase de projeto.



A Matriz Curricular é um instrumento utilizado pela equipe de planejamento e produção de material didático da CIPEAD / UFPR que proporciona uma visão geral da disciplina ou unidade, ajudando a manter o foco nos objetivos específicos ou nas metas de estudo. Durante a formatação da matriz podem ser definidos: o cronograma do curso, a metodologia de ensino e a avaliação da aprendizagem.



Finalmente, a ferramenta avaliação também merece destaque por representar uma prática de investigação constante na Educação à Distância. Em virtude disto, "os alunos precisam estar cientes e entenderem que serão avaliados construtivamente e exigirem que os métodos de Avaliação reflitam os métodos inseridos nos ambientes de aprendizagem "(CAMPOS; COSTA, SANTOS, 2007, p.31).



O campo "Avaliação" da plataforma Moodle funciona como um retorno (feedback) ao estudante sobre o seu desempenho nas atividades da disciplina em estudo. Neste item, poder-se-ia criar um espaço para que o aluno fizesse um breve comentário sobre sua nota, justificando, criticando concordando com a mesma.



O artigo de LINDEN; DUTRA e DIAS (2008) apresenta uma descrição técnica da implementação do sistema Di@loga de avaliação de fórum no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle.



Quanto a utilização do módulo Di@loga, após sua instalação na plataforma deve-se adicionar o bloco às páginas das disciplinas, onde consta um link para todos os fóruns de discussão e outro link para a página principal dos relatórios. Para avaliar as mensagens do fórum, o tutor terá que clicar no link do fórum desejado e selecionar as discussões que serão verificadas, em seguida, são gerados relatórios automaticamente que poderão ser visualizados na página de relatórios de Di@loga do Moodle.



Segundo SOARES e REICH (2009, p.9):



O Moodle é um ambiente virtual que oferece inúmeras possibilidades de se avaliar a aprendizagem do aluno. Suas ferramentas permitem acompanhamento dos resultados da aprendizagem, com registro no sistema, sob variadas formas de agregação - sem notas, com notas médias, mínimas ou maximas, que permitem avaliação somativa. Os recursos de feedback, se utilizados no Moodle com propósitos educacionais adequados, podem proporcionar excelentes oportunidades de aprendizagem para alunos e tutores.



Convem sugerir que na elaboração de um guia sobre a utilização de ferramentas do Moodle, seja criado no campo "Atividades" o item autoavaliação para poder oferecer ao aluno oportunidades de reflexões ao final de cada unidade, módulo ou disciplina.




Referências Bibliográficas:


  • BAHIA. Universidade Federal da Bahia. Centro de Processamento de Dados. Projeto EAD-CPD-Moodle UFBA. Bahia, 89p. (Manual do Moodle no Perfil Professor, versão 1,9).

  • CAMPOS, F. C. A.; COSTA, R. E. M.; SANTOS, N. Fundamentos da Educaçãoção a Distância, Mídias e Ambientes Virtuais. Juiz de Fora: Editar, 2007. 52f. CECIERJ - Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro - Consórcio CEDERJ. ISBN 978-85-88279-67-4

  • DELGADO, L.; HAGUENAUER, C. Ensino de Graduação com Auxílio da Plataforma Moodle. Revista Educa Online. V.3, n.3, p. 8-9. fev set. /. 2009.

  • LEITE, Maria Teresa Meirelles. O ambiente virtual de aprendizagem Moodle na prática docente: conteúdos pedagógicos. Laboratório de Educação a Distância - UNIFESP. Documento PDF - "Semana_7_Texto_6" - Disponibilizado Biblioteca Virtual do CFTEaD.

  • LINDEN, M. M. G. V.; DUTRA, D. L.; DIAS, G. P. O SISTEMA DI@LOGA DE AVALIAÇÃO DE FÓRUM APLICADO AO MOODLE. Universidade Federal da Paraíba - UFPB VIRTUAL. Maio de 2008. Documento PDF - "Semana_7_Texto_8" - Disponibilizado pela Biblioteca Virtual do CFTEaD.

  • SOARES, Sandramara K. P. REICH, Silvia T. S. Planejamento e estruturação de cursos no Moodle: material didático multimídia, atividades e avaliação. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, maio de 2009. Documento PDF - "Semana_7_Texto_7" - Disponibilizado pela Biblioteca Virtual do CFTEaD.