quarta-feira, 15 de abril de 2009

Redação - Reflexões sobre prática docente (IEM1)






Curso: Novas Tecnologias no Ensino da Matemática

Disciplina: Informática no Ensino da Matemática I

Aluno: Carlos Alberto Soares Leite

Pólo: Campo Grande (Grupo C)

Tutor: Leonardo Zanette

Redação: “Reflexões sobre minha prática docente diante das discussões propostas pela disciplina Informática no Ensino da Matemática 1”




O sistema educacional há muitos anos vem dando sinal de fracassos sejam por incompetências administrativas, descasos das autoridades, falta de recursos, despreparo dos profissionais de ensino e desinteresse dos discentes. Nesse contexto, a Matemática sofre as piores conseqüências ao ser vista por alguns como “vilã” devido às dificuldades encontradas para assimilar seus conteúdos.

As discussões que tem sido realizadas na disciplina IEM 1 abordam com precisão toda a realidade vivenciada dentro das salas de aula, pois a maioria dos participantes do curso de pós-graduação NTEM é professor, e os debates constantes contribuem de forma significativa para a troca de experiências, o compartilhamento de idéias e às mudanças de posturas na prática escolar.

Os temas propostos nos fóruns têm sido muito interessantes, à medida que despertam o interesse pelas pesquisas para que o “aluno-professor” possa enriquecer seus comentários e, também, juntamente com as atividades sugeridas levam à reflexão quanto aos seus conteúdos e suas aplicações.

O assunto sobre os critérios da suficiência e da descrição foi um dos primeiros e gerou o pensamento da união entre essas condições, pois se chegou ao consenso que suficiência e descrição caminham juntas. Em contrapartida, quando se falou da máquina de calcular surgiu a polemica em relação ao seu uso nas aulas de matemática, neste caso, cabe ao professor utilizar esta ferramenta de forma eficaz e correta.

As atividades com o programa Régua e Compasso mostraram excelentes perspectivas para auxiliar no ensino da Matemática. Através dos softwares de geometria dinâmica é possível, entre outras coisas, verificar a validade dos teoremas, trabalhar com diversas formas de figuras geométricas e observar o princípio da propriedade mantida, além de ser um meio atrativo que estimula a interação entre os alunos.

A discussão sobre os números complexos propiciou obter uma nova visão desses números que são praticamente renegados no ensino médio e tratados superficialmente na maioria das faculdades. Contudo, o texto de Carlos Mathias (“O Uso de softwares de Geometria Dinâmica no Ensino de Números Complexos”), as pesquisas na internet e as postagens dos colegas cursistas constataram as aplicações dos números complexos em várias áreas e a necessidade de uma nova apresentação embasada com idéias algébricas sob aspectos geométricos e aliada a recursos tecnológicos.

A proposta de entrevistas fictícias foi uma das últimas abordagens da disciplina IEM 1 e motivou os leitores (professores) a buscarem elementos da História da Matemática relacionando-os com fatos atuais, proporcionando questionamentos de temas filosóficos, históricos, matemáticos e metodológicos. Mais uma vez, pode-se concluir que o uso de recursos da informática se torna fator integrador para o melhor entendimento de conceitos elaborados no passado que tanto influenciam a vida cotidiana.

Os esforços que os “alunos-professores” tem feito neste curso NTEM demonstram com clareza e evidencia o desejo de mudanças em suas práticas docentes, inclusive muitos colegas estão empregando nas salas de aula os ensinamentos adquiridos e as atividades propostas ao longo do curso. Mesmo diante dos percalços que o exercício do magistério apresenta e da ausência de estrutura em muitos casos, é importante ressaltar que os primeiros passos foram dados no sentido de poder levar aos estudantes condições para a construção do conhecimento por meio da criação de ambientes favoráveis à investigação, à formulação de hipóteses e à interação.

Portanto, o uso de novas tecnologias aliado a capacitação dos professores são fatores preponderantes para o desenvolvimento do ensino da Matemática num contexto repleto de barreiras e resistências, onde a postura de todos os envolvidos deve ser repensada para que seja possível atingir as melhorias na Educação.

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